Edição da semana (n° 2398 - 5 de novembro de 2014) | | | Agora, querem destruir o juiz Os acusados no escândalo do petrolão se movimentam para impedir o avanço das investigações. O alvo principal é Sergio Moro, o magistrado responsável pelo processo que está desnudando o maior caso de corrupção da história ♦ Índice da edição | | | | | | "Bolsa hoje, fome amanhã" O jornalista venezuelano Miguel Henrique Otero vê nos planos de controle da imprensa no Brasil o mesmo padrão do chavismo e diz que manter os pobres dependentes é ruinoso | | | | Entre a fé e a razão A fala do papa Francisco sobre o Big Bang e a Teoria da Evolução alia-se a um esforço para aliviar a difícil convivência da religião com o pensamento científico | | | | | | Brasil O mito da nação partida ao meio Com toda a tragédia, todas as reviravoltas e toda a paixão, a disputa de 2014 está sendo vista como marco na cisão nacional, mas é o contrário: num ritmo sólido e lento, próprio de países estáveis, o eleitor está-se afastando do PT, eleição após eleição | | | | | | Artes A National Gallery de Londres revisa as duas últimas décadas de produção de Rembrandt - um período em que o mestre holandês refinou e aprofundou sua arte | | | | Cinema Com Interestelar, Christopher Nolan, da trilogia Cavaleiro das Trevas, se mantém firme na liderança do time de diretores para os quais o cinema tem sempre quer ir mais longe | | | | | | Vida Digital Quem vai encarar o Facebook? Há muitos desafiantes, mas um já entrou no ringue: a Ello, uma rede social que rechaça os anúncios e garante não vender dados dos usuários. Sobreviver são outros quinhentos | | | | | | Lya Luft A nau de todos | | | | J. R. Guzzo Consciência em paz | | | | | | Ambiente O drama da extinção A morte de um dos dois rinocerontes-brancos machos remanescentes é prova de quão destrutivo pode ser o homem em sua relação com a natureza | | | | | | | | Destaques on-line | | | Podemos decretar a própria morte? Neste sábado, nos Estados Unidos, Brittany Maynard morrerá. Com um câncer no cérebro para o qual não há cura, a americana de 29 anos decidiu tomar um comprimido para acabar com sua vida em seu quarto, em Portland, Oregon. O Estado é um dos cinco no país que autoriza o suicídio assistido. "É possível pensar que cada paciente terminal tem o direito de morrer, caso queira. No entanto, isso reflete um aspecto do nosso tempo, que é o de dar importância ao ser humano apenas enquanto ele produz, está feliz, bonito e saudável. Quando estamos perto da morte, perdemos esse valor", diz a médica Maria Goretti Sales Maciel, presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, em São Paulo. Em reportagem do site de VEJA, especialistas discutem as implicações éticas e o sentido dessa atitude tão extrema. | | | | | Desserviço público A cada ano, milhares de novos servidores são incorporados ao Estado brasileiro. É possível que União, Estados e municípios estejam contratando as pessoas erradas. Segundo o professor da FGV-Rio Fernando Fontainha, autor do livro Brasil, o País dos Concursos?, as provas de seleção são elaboradas de tal forma que privilegiam os candidatos que se especializam em resolvê-las - e não os que possuem aptidão para servir ao cidadão. "Com uma seleção assim, recrutar bons servidores é sorte. O prejuízo para o país é evidente", diz Fontainha em entrevista a VEJA.com. | | A hora da estrela Taylor Swift, de 24 anos, é a grande cartada da indústria de música americana para evitar que este se torne o ano mais catastrófico da sua história. Reportagem do site de VEJA mostra que a aposta é certeira. O novo disco, ‘1989’, que chega ao Brasil dia 11 de novembro, marca a guinada da cantora do country para o pop e reúne boa parte das qualidades que a fizeram ganhadora de sete troféus Grammy - e também de 64 milhões de dólares em apenas doze meses, com sua música e seus contratos de publicidade. | | | | Elogio da moderação Para o historiador e ensaísta búlgaro Tzvetan Todorov, desde 1963 radicado na França, a moderação é um traço chave das democracias. Inversamente, o vício do descomedimento - ou o que os gregos chamavam húbris - engendra o que chamou de os "inimigos íntimos" do regime democrático, como o populismo. Em entrevista ao site de VEJA, Todorov analisa o combate a essas ameaças, comenta a mais "descomedida" disputa eleitoral da história do Brasil e ressalta a importância da crítica para a saúde das democracias. | | | | | | | | | Colunistas | | Aécio já reconheceu vitória de Dilma; quem não reconheceu a legitimidade da oposição foi Dilma | | | O PMDB aposta que no 2° mandato Dilma ouvirá mais Michel Temer e o incumbirá de missões relevantes | | | O fiasco da ofensiva contra o que foi revelado por VEJA ampliou a insônia causada pelo petrolão | | | | Blogs da redação | | | | | |