segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Jumentos FC - Torcedor corinthiano invade campo em Brasil x Bolívia com cartaz pedindo Ronaldo com a seleção na Copa

Jumentos FC - Torcedor corinthiano invade campo em Brasil x Bolívia com cartaz pedindo Ronaldo com a seleção na Copa


Torcedor corinthiano invade campo em Brasil x Bolívia com cartaz pedindo Ronaldo com a seleção na Copa

Posted: 11 Oct 2009 10:31 PM PDT

Como se não bastasse a fraca atuação do Brasil contra a Bolívia, na altitude de La Paz, um arremedo de torcedor acéfalo teve que aumentar a vergonha do povo brasileiro.

O árbitro acabava de apitar o começo do segundo tempo quando o sujeito, torcedor corinthiano, invadiu o campo do Estádio Hernando Siles carregando um cartaz que dizia “Dunga não pipoca chama o Gordo para Copa“. Sim, há uma falta de ortografia na frase, mas como certa campanha da Nike provou, os corinthianos não se preocupam muito com regras da língua portuguesa, e também que gostam muito de invadir. Super-legal esse espírito, né? Pena que não tem nada a ver com futebol, esporte, vergonha na cara…

Os policiais bolivianos pegaram o invasor, rasgaram o cartaz, e o levaram para fora do gramado. Não usaram a força, lamentavelmente.

Confira o vídeo abaixo para ver o torcedor corinthiano invadindo o campo no jogo Brasil x Bolívia pelas Eliminatórias da Copa.


Quem é: Albert Monte, invasor “profissional” de gramados de futebol.

O nome do sujeito que invadiu o campo é Albert Monte. Ele nasceu em Barcelona, na Espanha, e se mudou com a família para o Brasil aos 3 anos de idade. Monte é figura conhecida. Entre seus “feitos”, invadiu o gramado do Frankenstadion, em Nuremberg, na semifinal entre Brasil e Alemanha da Copa das Confederações de 2005. Naquela vez, ele deu uma bandeira do Corinthians ao Robinho.

No fim do mesmo ano, o idiota adentrou o gramado do Estádio Internacional de Yokohama, na final do Mundial de Clubes em que o São Paulo venceu o Liverpool. Sem poder ver seu time em uma decisão como essa, o arremedo de gente foi até o Japão para atirar um “Bambi” de pelúcia no goleiro Rogério Ceni. Apesar da atitude idiota, Monte teve que ver o São Paulo levantar a taça de campeão do mundo, algo que o Corinthians jamais esteve perto de conseguir (não legalmente).

A nação corinthiana obviamente aplaude, mas é uma vergonha o que ele faz. Pelo menos vergonha para quem tem a capacidade de sentir tal coisa, para quem tem senso do que é correto, para quem percebe o quão errado é parar um espetáculo e incomodar tantas pessoas. Albert Monte deve ser banido dos estádio de futebol e qualquer outro esporte, até aprender a se comportar como um ser civilizado.

Ronaldo merece ser convocado para disputar a Copa do Mundo de 2010 com a seleção brasileira?

Se formos falar de mercimento, há muita gente na fila à frente do gordo. Contudo, também haviam vários jogadores mais merecedores que Diego Tardelli, mas lá está ele, e fazendo nada. Ainda, duvido que Ronaldo seja convocado. Primeiro, porque lhe falta ritmo e uma sequência convincente de boas atuações. Segundo, e mais importante, porque se a imprensa e a torcida pediram, Dunga elimina da lista, no ato. Grafite que o diga, coitado.

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Brasil leva dois gols de bola parada e perde por 2 x 1 para a Bolívia pelas Eliminatórias da Copa

Posted: 11 Oct 2009 10:20 PM PDT

Atrelar a má atuação da seleção brasileira exclusivamente à altitude de La Paz, é ridículo. Prova disso é que os dois gols dos bolivianos saíram de bola parada.

O primeiro, que chegou aos 9 minutos de jogo, foi em cobrança de escanteio. Júlio César saiu mas ficou no meio do caminho, e Olivares, livre, cabeceou pro fundo do gol. Foi a altitude a culpada de que Olivares estivesse livre para cabecear no meio da área brasileira? Não. Foi desatenção do Brasil. E havia outro jogador, à frente de Olivares, também livre, mas este pulou e não chegou na bola, que ficou para o companheiro abrir o placar. Erro do Brasil, não da altitude.

Mas claro que, além da derrota não se resumir à altitude, não se resume aos gols da Bolívia. A verdadeira razão da derrota e da má atuação do Brasil foi a falta de interesse na partida, que não mudava nada para nenhuma das seleções.

O Brasil não precisava correr mais, mas se desmarcar, procurar os espaços, tocar mais a bola, ao invés de prendê-la até perder ou fazer longos lançamentos infrutíferos. O meio-campo não acompanhou o ataque, os laterais subiram rara vez e o jogo foi centralizado, facilitando o trabalho defensivo da Bolívia. Porém, quando mostrou vontade, o Brasil criou boas situações de gol.

Diego Souza quase marcou o empate aos 11′, em uma bela jogada do Brasil, quando Nilmar deixou o palmeirense na cara do gol, mas este chutou para fora. Aos 23′, Adriano tabelou com Nilmar, em um belo lance, e quase marcou de “peixinho”. Apesar dessa jogada, Adriano decepcionou. Esteve muito parado o resto do tempo. Ainda assim conseguiu se machucar, e não voltou para o segundo tempo.

A Bolívia encontrou o segundo gol aos 30 minutos de jogo, em cobrança de falta, bola parada de novo. Apesar dos efeitos quânticos que a altitude confere à bola (segundo o que dizem vários comentaristas), a cobrança de Marcelo Moreno não teve nada de especial. Não foi forte, nem no ângulo. A bola entrou na gaveta, mas quase no meio do gol, um pouco para a direita. Júlio César ficou longe e sem reação porque estava muito jogado para o canto esquerdo. Culpar a altitude, novamente, é pura besteira.

O Brasil até que jogava bem antes de levar o segundo gol. Por isso esperei que a seleção diminuísse ainda no primeiro tempo. No etanto, o Brasil jogou mal, e só incomodou o goleiro Árias com um chute de Daniel Alves, de fora da área, que explodiu na trave direita. A altitude atrapalha um monte, mas não é a responsável de falta de entrosamento, consecutivos passes errados, e longos lançamentos infrutíferos. O Brasil não soube valorizar a posse de bola, não teve inteligência para chegar à área boliviana com bola dominada.

Para a segunda etapa, Dunga tirou Adriano (lesionado) e Diego Souza, de atuação discreta, e colcou Alex e Diego Tardelli em campo. A tônica do jogo não mudou em relação ao primeiro tempo. Aos 25′, o Brasil ficou sem fôlego em um rápido contra-ataque, mas conseguiu o gol do desconto. Nilmar definiu de cabeça após cruzamento de Maicon. O Brasil teve chances para empatar, mas esteve mais perto de levar o teceiro do que de fazer o segundo.

Confira o vídeo abaixo para ver os gols e os melhores momentos de Bolívia 2 x 1 Brasil pelas Eliminatórias da Copa.


Escalação da Bolívia (esquema 4-4-2)
: Árias, Zabala, Rivero, Raldes e Ignacio Garcia; Leonel Reyes, Olivares, Ronald Gutiérrez e Abdón Reyes (Vaca, 29′ 2ºT); Marcelo Moreno (Pedriel, 37′ 2ºT) e Arce (Pachi, 35′ 2ºT). No banco de reservas: Edemir Rodríguez, Pablo Escobar, Hugo Suárez, Diego Cabrera. Técnico: Erwin Sánchez.

Escalação do Brasil (esquema 4-4-2): Júlio César; Maicon, Luisão, Miranda, André Santos (Elano, 22′ 2ºT); Josué, Daniel Alves, Ramires e Diego Souza (Alex, Int.); Nilmar e Adriano (Diego Tardelli, Int.). No banco de reservas: Victor, Naldo, Lucas, Sandro. Técnico: Dunga.

Nesta quarta-feira, o Brasil recebe a Venezuela, em Campo Grande, pela última rodada das Eliminatórias Sul-americanas. Será outro jogo de pouca importância para a tabela. O Brasil já está classificado para a Copa do Mundo de 2010, enquanto a Venezuela tem uma chance em 100 milhões de chegar na zona de repescagem.

Confira a tabela das Eliminatórias Sul-americanas da Copa de 2010.

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